O sucesso, pois, decorre da perseverança (acreditar e
lutar), da persistência (não confundir com teimosia), da obstinação (só os
paranóicos sobrevivem). Decorre de não sucumbir à tentação de agradar a todos
(gregos, troianos e etruscos). Decorre do exercício da paciência, mais do que
da administração do tempo. Decorre de se fazer o que se gosta (talvez seja
preferível fracassar fazendo o que se ama a atingir o sucesso em algo que se
odeia). Decorre de fabricar o que vende, e não vender o que se fabrica (qualquer
idiota é capaz de pintar um quadro, mas só um gênio é capaz de vendê-lo).
Decorre da irreverência de se preparar o fracasso, sendo surpreendido pelo
sucesso. Decorre da humildade de aceitar os pequenos detalhes como mais
relevantes do que os grandes planos. Decorre da sabedoria de se manter a cabeça
erguida, a espinha ereta, e a boca fechada.
Coelho, Tom
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