Os alquimistas são os "filósofos da
matéria" e têm por objetivo atingir a compreensão da natureza e dominar
(conhecer) suas leis, sendo hoje chamada a alquimia de "a arte de alterar ou utilizar as
vibrações".
Na concepção alquímica, o Universo originou-se de
uma substância única, indiferenciada (matéria prima ou quintessência), a qual
polarizou-se em princípios ativo e passivo, derivando daí o mundo manifesto.
Este azoth alquímico corresponde ao conceito
ocultista da luz astral (o mesmo veículo ao qual se referem os médiuns que
lidam com cura espiritual ou materializações).
A alquimia surgiu provavelmente no
Egito, como sugere a raiz grega do nome (khemia =
transmutação, fusão, mistura) e corresponde ao nome copta do Egito (Khem= terra negra), segundo Plutarco.
Os árabes (que invadiram o Egito em 640), incorporaram esse vocábulo na
formaAl-Kimiya (transformação
através de Alá).
O fundador mítico da filosofia alquímica é o egípcio Hermes Trismegistos (associado ao deus Toth), mas a lenda cristã
a atribui aos anjos, que ensinaram os segredos da natureza a alguns
homens ao apaixonarem-se pelas mulheres terrenas.
São quatro os postulados básicos da alquimia:
1)- A unidade do princípio material
(matéria prima primordial);
2)- Evolução da matéria ( todos os
elementos são radioativos, uns mais outros menos, de forma que ao longo de
milhões de anos, mesmos os átomos considerados estáveis, sofrem transformações
análogas à dos elementos instáveis);
3)- Os elementos químicos representam
estados de evolução (sendo o ouro o mais perfeito);
4)- A transformação é o resultado de uma
evolução natural ainda desconhecida do homem, a qual é possível reproduzir em
laboratório, sendo este trabalho ao mesmo tempo espiritual e material (ora et
labora = reza e trabalha; de onde vem a palavra laboratório = labor +
oratório).
Segundo Frater
Albertus, "ervas, animais e metais – tudo cresce a partir da
semente". Esta "semente" é denominada spiritus ou astra.
Os metais,
como seres vivos, podem estar
sujeitos a doenças diversas, como comprovam alguns experientes radiestesistas
ou radiônicos, inclusive eles podem até 'morrer', e geralmente os metais
que empregamos estão realmente mortos, uma vez que perderam seu spiritus.
O uso de alguns destes metais 'adoecidos' ou de
ligas metálicas cuja combinação se origina de metais de caracteres
diversos, pode precipitar o surgimento de diversos males.
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