José Martiniano de Alencar (Messejana, 1 de maio de 1829 - Rio de Janeiro,
12 de dezembro de 1877) foi um escritor e político brasileiro. É notável como
escritor por ter sido o fundador do romance de temática nacional, e por ser o
patrono da cadeira fundada por Machado de Assis na Academia
Brasileira de Letras.
Casou-se com Georgiana Augusta Cochrane (1846-1913), sendo
pai do embaixador Augusto Cochrane de Alencar.
José de Alencar foi o primogênito, e seu apelido em
casa era Cazuza.
Sete anos antes do seu nascimento, em 1822, D. Pedro I havia
proclamado a Independência do Brasil e tornara-se imperador do Brasil.
Dois anos após o seu nascimento, em 1831, o monarca, cedendo a pressões
internas e externas, abdicaria em favor do filho e retornaria para Portugal.
Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela
tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar,
impressionou-se com a pobreza que a família Alencar vivia. Seu
corpo foi primeiramente sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Rio
de Janeiro, depois foi exumado para o Cemitério de São João Batista,
também no Rio de Janeiro. Sua esposa Georgiana faleceu treze anos depois e foi
sepultada ao lado do marido em 1913.
Em Fortaleza em 1910, foi erguido o Theatro José de Alencar. A Praça José
de Alencar e a estação José de Alencar da Linha Sul do Metrô de Fortaleza são,
também, homenagens da sua cidade natal.Teatro
·
Verso e
reverso, 1857
·
O Crédito, 1857
·
O demônio
familiar, 1857
·
As Asas de um
Anjo, 1858
·
Mãe, 1860
·
A expiação, 1867
·
O jesuíta, 1875
Nenhum comentário:
Postar um comentário