11 de Agosto
Ainda
que a figueira não floresça, nem há fruto na vide; o produto da oliveira mente,
e os campos não produzem mantimento; as ovelhas foram arrebatadas do aprisco, e
nos currais não há gado, todavia eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da
minha salvação. (Hc 3.17.)
Observe,
eu lhe peço, como é calamitosa a situação descrita aqui, e como é heróica a fé
aqui expressa. É como se ele dissesse: "Embora eu seja reduzido a uma
situação de tão grande extremidade que não saiba onde encontrar o sustento,
embora veja à minha volta uma casa vazia e um campo desolado e veja as marcas
do açoite de Deus onde antes havia os frutos da Sua abundante dádiva, ainda
assim eu me regozijarei no Senhor."
Creio que essas palavras são dignas de serem
gravadas com diamante numa rocha, para sempre. Possam elas, pela graça
divina, ser gravadas no coração de cada um de nós! Embora este texto seja
conciso, ele apresenta claramente os seguintes pensamentos: no dia da sua
adversidade ele correria para Deus, e que em meio à escuridão ele manteria uma
santa firmeza de espírito — mais ainda, teria gozo santo no Senhor e esperaria
nEle alegremente. Isto é confiança heróica! Isto é fé excelente! Isto é amor
invencível!
— Não floresceu a figueira!...
— A vara de Arão floresceu!
Meu Salvador está vivo. —
Pra ser meu socorro perfeito.
Deus mesmo O elegeu!
— Já não há mais mantimento!...
— Mas há o pão do céu, para mim!
DEle me vem o sustento;
E a rica fartura que há nEle
Jamais terá fim!
— Já
não há fruto na vide!...
Mas
há na videira de Deus!
Dela
sou ramo seguro,
E
a seiva de vida do tronco
Circula
nos Seus!
— Não
mais produz a oliveira!...
— Mas
o óleo de Deus não tem fim.
Da plenitude que há em Cristo
Derrama ainda agora, abundante.
Também sobre mim!
— Gado... as ovelhas... se foram!...
Eu tenho o Cordeiro de Deus!
Seu sacrifício é perfeito.
Lavado no Sangue, possuo
O Reino dos Céus!
Falhem-me as coisas,
que importa?
Eu tenho Jesus,
meu Senhor!
Nada me falta, Ele é tudo.
Minha alma se alegra e descansa
No
meu Salvador!
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