sábado, 16 de dezembro de 2023

Lendo "Mananciais no Deserto" ...

 

Havia também uma profetiza, Ana... Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. (Lc 2.36,37.)

Não há dúvida de que nós aprendemos a orar, orando. E quanto  mais oramos, mais frequentemente podemos orar, e melhor. Quem ora ocasionalmente, nunca chegará à oração fervorosa que pode muito em seus efeitos.

Há um grande poder ao nosso alcance na oração, mas precisamos dedicar-nos a obtê-lo. Não imaginemos que Abraão poderia ter intercedido tão eficazmente por Sodoma, se não tivesse estado toda a sua vida na prática da comunhão com Deus.

A noite de Jacó em Peniel não foi a primeira ocasião em que ele se encontrou com Deus. Podemos até mesmo olhar para a maravilhosa oração do Senhor com Seus discípulos antes da Paixão, como sendo a flor e fruto de Suas muitas noites de devoção e de Suas muitas madrugadas em oração.

Se alguém imagina que pode tornar-se poderoso em oração a seu bel-prazer, engana-se muito. A oração de Elias, que cerrou os céus e depois abriu as suas comportas, fez parte de uma longa série de poderosas conquistas na oração. Como os crentes deviam se lembrar disto! Para prevalecermos na oração é necessário perseverarmos na oração.

Aqueles grandes intercessores, que não são mencionados tantas vezes como deveriam ser em sua posição de mártires confessores, foram, não obstante, os maiores benfeitores da igreja; mas foi por permanecerem diante do trono da misericórdia que chegaram a ser tais canais de misericórdia para a humanidade. Para orar, precisamos orar; e precisamos continuar a orar, para que as nossas orações possam continuar. — C. H. Spurgeon

 

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