Eram vistas como fontes de inspiração divina, especialmente para poetas.
As Musas surgem de Zeus – com sua quinta união –, Mnemosyne. Zeus que personifica a soberania, a distribuição de dons, a potência criativa, e Mnemosyne, a figura mítica da memória, da capacidade de retenção.
Mnemosine deu a luz às nove Musas que custodiariam os conhecimentos do passado, presente e futuro cantando-os junto à Apolo formando um belíssimo coro.
Zeus, soberano entre os deuses e detentor do poder supremo, concede às suas filhas o seu universo de qualidades, a sobriedade para realizar a justiça, o exercício de poder e a autoridade (TORRANO, 2017, p. 34) e, por sua vez, a mãe, Mnemosyne, a Memória, concede às Musas a capacidade de tudo ver, tudo saber (SEMENZATO, 2017, p. 58) e o manuseio das palavras: a faculdade oral.
- Calíope, a da bela voz, representada com uma tabuleta e buril ela guarda a arte da Poesia épica.
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Hesíodo e a Musa |
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