O valor do afeto
O equilíbrio na vida afetiva influencia
diretamente na qualidade de vida. Tanto que os médicos já estão incluindo o
amor, se não nos receituários, pelo menos nas conversas com seus pacientes.
Os argumentos são de que todo o sistema
imunológico reage melhor se nos cercamos de afeto. Vale amor de pai,
mãe, irmão, amigo, de parceiro ou parceira.
Amar faz bem à alma e o corpo agradece o
cuidado. "Pessoas
que estão de bem com a vida estão menos propensas a infecções, respondem melhor
a tratamentos, têm melhor postura diante de problemas de saúde mesmo os
corriqueiros, são mais otimistas", ressalta o clínico geral Gustavo Paiva.
Os benefícios do amor, inclusive para o
coração, são comprovados cientificamente. "Pessoas com um bom relacionamento
social, que tem um parceiro(a), não vivem sozinhas, tem menos chance de
adoecer", reforça o cardiologista Daniel França Vasconcelos.
"É difícil amar alguém sem estar de bem
consigo mesmo. E essa é uma prova de que o lado emocional está bem resolvido, o
que já é um grande passo para o equilíbrio imunológico", diz Gustavo
Paiva.
Assim como a presença do amor faz bem, a falta
dele acarreta danos. "A depressão também é muito comum em pessoas que não
trocam sentimentos positivos e vivem sozinhas. Já o amor não correspondido, por
exemplo, pode trazer grandes tristezas, mágoas, rancores e prejudicar a saúde,
causando, futuramente, um câncer ou problemas cardíacos", afirma o
cardiologista.
Contra as dores do amor não há remédio, por
isso, o ideal é aproveitar o lado positivo do sentimento. "O importante é
ser feliz e saber usufruir o aspecto positivo do amor no sentido pleno da
vida", diz Daniel França.
A receita de Gustavo Paiva prega o equlíbrio.
"Cada um tem uma forma singular de lidar com sentimentos. Hoje, a correria
é grande, as pessoas são levadas pela vida e isso é muito ruim. É preciso cuidar dos
vários aspectos que nos tornam humanos: o espiritual, o físico, o intelectual,
o afetivo. É preciso equilibrar todos eles para viver da melhor maneira".
Conselho de médico.
Fonte:
maisde50.com.br
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