Até
agora nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis para que o vosso gozo se
cumpra. (Jo 16.24.)
Durante
a Guerra Civil dos Estados Unidos, certo homem tinha um único filho, que se
alistou nas forças da União. O pai era banqueiro, e embora consentisse na ida
do filho, parecia que sua partida ia rasgar-lhe o coração.
Passou
a ter grande interesse em soldados jovens, e toda vez que via um uniforme, seu
coração se derramava como se fosse o próprio filho. Gastava tempo e dinheiro no
cuidado de soldados que regressavam inválidos, negligenciando, mesmo, horas de
serviço. Seus amigos argumentaram com ele, dizendo que não tinha direito de
negligenciar o serviço e ocupar tanto o pensamento com os soldados. Então ele
resolveu abandonar tal atividade.
Depois
que havia tomado essa decisão, chegou certo dia ao seu banco um soldado
trajando uniforme desbotado e trazendo no rosto e nas mãos marcas de hospital.
O pobre rapaz estava procurando nos
bolsos alguma coisa, quando o banqueiro o viu e, percebendo seu propósito, disse-lhe:
"Meu caro rapaz, não posso fazer
nada por você hoje. Estou extremamente ocupado. Terá que voltar para o quartel.
Os oficiais tomarão conta do seu caso!”
Mas o pobre convalescente continuou
ali, parecendo não entender bem o que lhe era dito. Continuou remexendo os
bolsos; daí a pouco puxou de um deles um pedaço de papel encardido com algumas
linhas escritas a lápis, e o colocou diante do banqueiro. Ali estavam as
palavras: "Papai, este é um dos
meus colegas, ferido no último combate, e que esteve no hospital. Por favor,
receba-o como se ele fosse eu. — Carlos." Num momento, todas as resoluções
de indiferença caíram por terra. Levou o rapaz para a sua mansão, colocou-o no
quarto do filho, deu-lhe o lugar do filho à mesa e o conservou em casa até que
o alimento, o repouso e o carinho lhe restituíssem a saúde; depois então
enviou-o de volta a arriscar a vida pela bandeira. — Selecionado
...que os amaste a eles, assim como me amaste a mim. (Jo 17.23.)
25 de Outubro
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