sábado, 15 de agosto de 2020

Ouro Preto, 15 de agosto de 1825

 

Bernardo Joaquim da Silva Guimarães

o patrono da Cadeira nº 5 da Academia Brasileira de Letras.

 João Alphonsus em sua obra Bernardo Guimarães, Romancista Regionalista, vê na opinião dos que declararam o poeta maior que o romancista "um critério intelectual exigente", acrescentando: "No que concerne a Minas, nenhum outro escritor de sua época foi mais admirado, lido e conhecido". Para alguns críticos, como o citado Haroldo de Campos, o melhor do escritor seria o bestialógico. Um exemplo dessa produção (não-pornográfica) é o soneto Eu Vi dos Pólos o Gigante Alado.

Duas das poesias mais conhecidas são consideradas pornográficas, embora não sejam do período bestialógico. Trata-se do O Elixir do Pajé e A Origem do Mênstruo. Ambas foram publicadas clandestinamente em 1875.

Em 1852, tornou-se juiz municipal e de órfãos de Catalão (Goiás). Exerceu o cargo até 1854. Em 1858, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1859, trabalhou como jornalista e crítico literário no jornal Atualidade, do Rio de Janeiro.

Obras não-publicadas

·         Os Inconfidentes (drama – 1865)

·         Os dois Recrutas (drama – cerca de 1870)

·         As Nereidas de Vila Rica ou As Fadas da Liberdade (drama – cerca de 1870)

·         A Cativa Isaura (drama – 1876)

·         A História de Minas Gerais (encomendada pelo imperador D. Pedro II, em 1881)

Também foi homenageado como patrono da cadeira número 15 da Academia Mineira de Letras, cujo fundador foi Dilermando Cruz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário