domingo, 25 de julho de 2021

Julho

 

 

O que eu faço não o sabes agora, compreendê-lo-ás depois. (Jo 13.7.)

Nesta vida, temos apenas uma visão parcial das operações de Deus; vemos Seu plano de modo incompleto e sua execução ainda incompleta; mas tudo aparecerá em sua forma plena e bela, no grande e completo Templo da eternidade! Andemos até as colinas do Líbano durante o reinado do maior rei de Israel. Vejamos os nobres cedros, orgulho da vegetação... fadados a sucumbir ao golpe do machado!

Ao vermos ... a "Árvore de Deus", como era chamada, cair com estrondo ao solo, soltamos uma exclamação de repulsa contra a brutal destruição e demolição daquele soberbo pilar da natureza.

Mas espere um momento. Sigamos o gigantesco tronco, que é rolado pelo flanco do monte, pelos trabalhadores de Hirão, e depois conduzido em jangadas pelas águas do Mediterrâneo. Por fim, contemplemo-lo a reluzir, polido e ornado no templo de Deus. Ao vê-lo em seu estágio final — colocado no Santo dos Santos, o diadema do Grande Rei — será que você lamentará que a ''glória do Líbano" tenha sido despojada, para que este cedro pudesse figurar em tão nobre engaste?

Aquele cedro era qual majestoso ornamento no santuário da Natureza, mas a glória da última casa foi maior que a da primeira!

Quantas almas não são como esses cedros! Os machados de Deus — machados de provação — as têm despojado e desnudado. Não vemos razão para tratamento tão obscuro e misterioso, mas Deus tem em vista um objetivo nobre: colocá-las como colunas eternas na Sião celestial; fazer delas uma "coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real" na mão do nosso Deus. — Macduff

Nenhum comentário:

Postar um comentário