Das plantas se obtém os princípios ativos
empregados nos medicamentos. Deus nos deu uma completa farmácia natural.
Umas alimentam, outras nos perfumam,
outras nos purificam, nos acalmam, nos dão prazer, etc. Porém, algumas plantas
transportam a mente humana a regiões de maravilhas espirituais, alterando a
nossa consciência, levando-nos ao Mundo Profundo, reconectando-nos com os
nossos ancestrais.
O uso de Plantas Sagradas vem fazendo
parte da experiência humana há milênios. Não podem nunca serem confundidas com
drogas que causam a dependência e colocam em risco a saúde de quem as usa. A
Planta é criação de Deus, a droga é uma criação humana. Conhecidas atualmente
como plantas enteógenas (entheos = Deus dentro).
As Plantas de Poder são ingeridas em
rituais que obedecem a preceitos mágico-religiosos e proporcionam cura, autoconhecimento,
expansão da consciência. É uma experiência místico-religiosa de beleza
incomparável, aumentam a percepção, a acuidade visual e auditiva, e transportam
o praticante para outras camadas vibracionais ou dimensões. A experiência é
individual, algumas pessoas têm visões, outras canalizam mensagens, fazem
regressões, recebem insights, recebem soluções para seus problemas com maior
claridade, percebem as causas de suas doenças, recebem cura, se conectam a
arquétipos, aos mitos, aos medos, traumas, símbolos que estão no inconsciente
coletivo, visualizam entidades, viajam astralmente, etc.
Preparação e
manipulação das ervas
As ervas após secas devem ser guardadas em recipientes de vidro ou de
porcelana, separando-se as raízes, cascas e sementes das flores e folhas.
As quantidades de ervas devem ser sempre cuidadosamente respeitadas,
para tanto observar a seguinte tabela de equivalências:
§
1 colher de café = 2 gramas
§
1 colher de sopa= 5 gramas
§
1 xícara de café= 50 ml
§
1 xícara de chá= 100 ml.
Chás devem ser preparados em geral em utensílios de barro, louça ou
cobre. A regra geral para a proporção água-erva é para cada litro de água,
acrescentar 4 col de sopa de erva fresca ou 2 col de sopa de erva seca.
Existem quatro formas de preparo de chá:
TISANA: Coloque a erva em água já fervendo, cozinhe por
5 minutos com panela tampada e deixe descansar por 10 minutos com panela
tampada. Coe e use.
INFUSÃO: Ferva a água e despeje sobre a erva. Tampe e deixe em
infusão por 10 minutos.Coe e use (para folhas e flores).
DECOCÇÃO: Nesse processo o que se quer extrair da erva é um
princípio amargo ou sal mineral. A erva fica de molho em água fria algumas
horas e depois é posta para ferver. Usar geralmente cerca de 30 gs de planta
seca para 2 xícaras de chá de água. Cozinhe a erva por 15 a 30 minutos. Coe e sirva
(usada para raízes, cascas e sementes).
MACERAÇÃO: Ponha a erva de molho em água fria, vinho, óleo ou
vinagre, por 24 horas, coe e use sem levar ao fogo. Neste método as vitaminas e
sais minerais são melhor preservados. A maceração de água não deve ser tomada
12 horas após seu preparo, pois existe proliferação de bactérias que podem ser
prejudiciais.
Dosagem: A quantidade
normalmente indicada é de 20
gramas de erva por litro de água ou uma colher de chá
por xícara, mas esta dosagem pode variar dependendo da planta.
Posologia: pode-se tomar
várias xícaras do chá por dia, de preferência longe das refeições, a não ser
que o uso do chá seja exatamente para estimular funções digestivas.
Adoçantes: Os chás
geralmente não precisam ser adoçados. Em alguns casos, porém, pode-se usar o
mel quando se quiser aproveitar suas propriedades medicinais (gripes, tosses,
etc), mas só devemos adoçar depois de coado, quando o chá já estiver morno,
nunca antes, pois o calor destrói o poder medicinal do mel.
Prazo de
validade: Nunca use um chá mais de 24 horas depois de preparado, pois ele entra
em processo de fermentação (mesmo mantido na geladeira). Prepare a quantidade
suficiente para um dia apenas.
tempo de uso: Recomenda-se não
usar o mesmo chá por tempo prolongado, pois o nosso organismo responde cada vez
menos ao tratamento. Use por um período de 30 dias e troque por outro tipo de
chá, retomando o seu uso após algum tempo.
Utensílios: Evite usar
utensílios de metal para fazer os chás; Embora não o notemos, eles podem causar
alterações no efeito e sabor do chá. O ideal é usar recipientes de vidro,
barro, louça ou esmalte.
Existem formas de aplicar as ervas externamente sobre partes do corpo
que estão machucadas, inchadas ou doloridas. Podemos citar:
CATAPLASMA DE ERVAS FRESCAS: aplicadas amassadas diretamente
sobre a parte afetada, sem preparação prévia.
CATAPLASMA DE ERVAS
SECAS: Colocadas
no interior de um saquinho e aplicadas frias ou quentes, de acordo com o caso.
Estas cataplasmas são recomendadas para combater cãimbras, nevralgias, dores de
ouvido, etc.
CATAPLASMA SOB FORMA DE PASTA: Ervas são socadas até formarem uma
papa, que podem ser aplicadas diretamente, ou sob dois panos, no local. Quando
não se tem erva fresca, usa-se a seca. Aí é preciso água fervendo nas ervas,
para auxiliar formação de papa. Outra maneira de preparar o cataplasma é
mergulhar a erva em vinagre de maçã e misturar com farinha integral para dar liga.
Espalha-se a mistura quente e úmida em um tecido, que se coloca sobre o local
afetado.Passe óleo na pele antes de aplicar cataplasma quente. Um pedaço de
plástico sobre o cataplasma conserva o calor.
COMPRESSA: Cozinhar as ervas indicadas até se obter u m líquido
bem forte ( 3 ou 4 vezes mais que o chá comum). A seguir mergulha-se pano no líquido,
torcer levemente e aplicar sobre a parte afetada.
As ervas também podem servir para INALAÇÕES, para casos de distúrbios
ou doenças do aparelho respiratório, sob forma de tisanas ou infusões bem
fortes.
Outras formas de preparo de ervas:
UNGUENTOS: Pomada de ervas trituradas, em gordura vegetal, de
coco ou amendoim. No momento de uso é só derreter em fogo brando. Outro
preparo: Picar ervas frescas, colocar em panela de aço inoxidável ou esmaltada.
Cobrir as ervas com água, levar ao fogo por 20 minutos em temperatura média.
Coar e adicionar ao caldo uma quantidade igual de azeite de oliva. Volte ao
fogo e ferva até a água evaporar e sobrar só o óleo. Tirar do fogo, e adicionar
cera o suficiente para dar à mistura consistência de pomada. Acondicionar ainda
quente em vasilhas de plástico com tampa que vede bem.
XAROPES: Infusão concentrada que se caracteriza como bebida
concentrada padrão. Geralmente usa-se 250 gs de ervas para 360 ml de água
fervente. Podem ser obtidos também por decocção ou maceração, e misturados com
mel para se saturarem.
BANHOS: Chás fortes para serem misturados à água do banho.
TINTURA: Pôr 100 gs de erva em pó ou 225 gs de ervas frescas
picadas num recipiente com tampa hermética. Acrescentar 5,5 decilitros de
álcool a 60 graus. Agitá-lo duas vezes ao dia e deixar por 2 semanas. Coar e
guardar num frasco escuro.(usado para flores e folhas mais frequentemente).
ÓLEOS ESSENCIAIS: São as essências concentradas das plantas
obtidas à partir de processo de destilação.
PÓ : Cortar as partes grandes das plantas secas, como
raízes, casca ou caules grossos, esmagá-las num almofariz ou reduzi-las a pó
num moinho de café.
Cultivando Ervas
Temperos, perfumes, chás revigorantes e
remédios calmantes são algumas das maneiras de empregar as ervas de cultivo
doméstico - plantas em geral mais utilizadas pelos sabores, aromas ou
propriedades medicinais. Se suas plantas estiverem dispostas de modo que você
possa sentar-se perto delas, vai desfrutá-las com um prazer para todos os
sentidos. O tamanho do jardim não é muito importante para o cultivo das ervas.
Mas é grande o prazer de usar aquelas que foram cultivadas por você mesmo, em
sua própria casa, com apenas algumas espécies reunidas numa bacia, jardineira,
no peitoril da janela ou plantadas entre os canteiros de flores de seu jardim.
Cuidados Básicos
A principal necessidade da maioria das ervas é o
sol, uma exposição direta, diária, de no mínimo cinco horas. Sem isso, elas
crescem fracas e com pouco sabor. Se não puder oferecer-lhes a quantidade
suficiente de luz solar, talvez seja melhor cultivar algumas ervas que toleram
bem sombra parcial, como hortelã-pimenta, erva-cidreira, borragem e a salsa.
A maioria das ervas também precisa de um
solo bem drenado. Plante-as em terrenos inclinados ou posicione os canteiros em
um plano mais alto, cercando-os com tijolos, pedras ou blocos de concreto, Tais
canteiros conservam o jardim de ervas mais limpo e fácil de cuidar.
Para preparar o solo, cave bem fundo, no
mínimo 30 cm.
Se o solo for duro, ou tiver grande porcentagem de argila, coloque também
várias pás de material orgânico, como adubo, húmus de folhas ou estrume
curtido, além de um pouco de areia grossa para melhorar a drenagem. As ervas em
geral preferem um solo neutro ou levemente alcalino. Depois de preparar o solo
com esses materiais, verifique com um kit de teste, disponível em centros ou
lojas de jardinagem, o equilíbrio ácido e alcalino. Se a acidez for superior a
7,5 na escala pH, aplique uma leve camada de cal.
Estocando Plantas
para o Jardim de Ervas
A forma mais econômica
de cultivar ervas é a partir de sementes, mas isso exige grande paciência e, em
geral, produz mais mudas que se precisa. Ervas de crescimento lento, como
orégano, tomilho, salsa, hortelã e cebolinho podem ser plantadas dentro de
casa, num período de um mês e meio a dois, antes de serem colocadas do lado de
fora, ou, nas regiões frias, antes da última geada. Outras espécies não devem
ser cultivadas em interiores além do tempo de aproximadamente um mês.
Prepare as bandejas de sementes ou vasos com terra tratada, esterilizada e já misturadas com perlita. Plante as sementes, cubra-as com plástico e ponha-as num lugar aquecido com luz fraca. Devem ser conservadas úmidas até germinar. Se a terra secar, pulverize-a com um regador, ou coloque o recipiente em água morna até que a parte de cima apresente gotas de condensação. Assim que os brotos aparecerem, remova o plástico e ponha as mudas num local claro, mas não sob sol. Só as exponha a pleno sol quando brotarem as primeiras folhas verdadeiras, isto é, o segundo par. Certifique-se de que haja boa ventilação no local escolhido, para evitar que apodreçam devido ao excesso de umidade.
Antes que as mudas se tornem finas e compridas, é preciso fortalecê-las, aclimatá-las gradualmente à exposição ao ar livre. Isso deve ser feito quando a temperatura estiver suficientemente amena para plantá-las no jardim. Você pode pôr as mudas do lado de fora num lugar abrigado ou debaixo de uma tela, protegendo-as do sol quente ou das noites frias, ou do lado de fora durante o dia e dentro de casa à noite. As mudas devem ser transplantadas para o jardim em dias frescos ou nublados.
Salsa, aneto, camomila e anis não são transplantados com facilidade. Se você os semeou dentro de casa, ponha-os em pequenos recipientes de onde possam ser transplantados sem ferir as raízes; ou então ponha as sementes na terra, no lugar em que quer que cresçam, depois de passado todo o perigo do inverno. Prepare uma sementeira para ser posta do lado de fora com terra fina e enriquecida com adubo. Espalhe as sementes com parcimônia em fileiras. Cubra-as de terra fina com cerca de duas vezes o diâmetro das sementes. Conserve-as úmidas até germinarem e ficarem firmes. Desbaste as mudas quando tiverem mais ou menos 3 cm de altura.
Prepare as bandejas de sementes ou vasos com terra tratada, esterilizada e já misturadas com perlita. Plante as sementes, cubra-as com plástico e ponha-as num lugar aquecido com luz fraca. Devem ser conservadas úmidas até germinar. Se a terra secar, pulverize-a com um regador, ou coloque o recipiente em água morna até que a parte de cima apresente gotas de condensação. Assim que os brotos aparecerem, remova o plástico e ponha as mudas num local claro, mas não sob sol. Só as exponha a pleno sol quando brotarem as primeiras folhas verdadeiras, isto é, o segundo par. Certifique-se de que haja boa ventilação no local escolhido, para evitar que apodreçam devido ao excesso de umidade.
Antes que as mudas se tornem finas e compridas, é preciso fortalecê-las, aclimatá-las gradualmente à exposição ao ar livre. Isso deve ser feito quando a temperatura estiver suficientemente amena para plantá-las no jardim. Você pode pôr as mudas do lado de fora num lugar abrigado ou debaixo de uma tela, protegendo-as do sol quente ou das noites frias, ou do lado de fora durante o dia e dentro de casa à noite. As mudas devem ser transplantadas para o jardim em dias frescos ou nublados.
Salsa, aneto, camomila e anis não são transplantados com facilidade. Se você os semeou dentro de casa, ponha-os em pequenos recipientes de onde possam ser transplantados sem ferir as raízes; ou então ponha as sementes na terra, no lugar em que quer que cresçam, depois de passado todo o perigo do inverno. Prepare uma sementeira para ser posta do lado de fora com terra fina e enriquecida com adubo. Espalhe as sementes com parcimônia em fileiras. Cubra-as de terra fina com cerca de duas vezes o diâmetro das sementes. Conserve-as úmidas até germinarem e ficarem firmes. Desbaste as mudas quando tiverem mais ou menos 3 cm de altura.
Manutenção de um Jardim de Ervas
As
ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do
jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível
controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a
terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção
mais prática. Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo,
manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada
fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de
madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para
as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e
tomilho, por exemplo).
A não
ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade,
como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos
recipientes.
Muitas
ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais
começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento
e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.
Embora
a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são
sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras “adoradas” por lagartas. Você
pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir
seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas. Colha
algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas – por
exemplo hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas
(três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos.
Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas.
Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma
nova fervura da mistura.
Loureiro, alecrim e cidrão são ervas perenes mas que
toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá
de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período. Talvez seja melhor
deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.
Para
preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma
camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar
tudo perigo de geada. Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se
achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados
e cubra-as nas noites mais frias. As ervas de folhas prateadas, em particular,
tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas
com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer
mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva
causam umidade freqüente.
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