quinta-feira, 11 de junho de 2020

Ambivalente e genial - 150 anos de Richard Strauss

por Emil Orlik de 1916
É conhecido por suas óperas, sobretudo Der Rosenkavalier e Salomé; por suas lieder, especialmente Quatro Últimas Canções (Vier letzte Lieder); por seus poemas sinfônicos, como Till Eulenspiegels lustige Streiche, Also Sprach Zarathustra, Morte e Transfiguração (Tod und Verklärung), Uma Sinfonia Alpina (Eine Alpensinfonie) e grandes obras orquestrais, como Metamorphosen, geralmente interpretada como uma meditação sobre a bestialidade da guerra - diante da Alemanha devastada pela guerra, da destruição de Munique e de lugares muito caros ao compositor, como a Ópera da sua cidade, onde ele atuara como principal maestro, entre 1894 e 1896.
Em 1885 Richard Strauss tornou-se assistente do célebre regente Hans Von Bülow em Meiningen e, um mês mais tarde, tornou-se regente titular daquela orquestra. Foi também diretor das casas de ópera de Weimar (1889 – 1894), de Berlim (1898 – 1919) e de Viena (1919 – 1924).
Em 1923, Strauss esteve no Brasil, onde deu memoráveis concertos no Rio de Janeiro e em São Paulo.
 
150 anos de nascimento

 Musicalmente, Richard Strauss levou a atonalidade a paroxismos de histeria em Salomè e, principalmente, em Elektra, a mais atonal das partituras do compositor. No entanto, em Der Rosenkavalier, ele resolveu voltar atrás, misturando valsas e suaves melodias tonais com todo o arrojo das tendências musicais contemporâneas, e este foi mais ou menos o caminho que trilhou até o fim de sua vida. Strauss nunca escondeu que seus compositores favoritos eram Wagner e Mozart, e de fato encontra-se uma forte influência de ambos em sua obra, o que não impede que ele seja uma personalidade musical única.
Poemas sinfônicos
Aus Italien, Op. 16 (1886)
 
Poster of opera Salome

 ·         Don Juan Op. 20 (1888)
·         Macbeth, Op. 23 (1886-88)
·         Morte e Transfiguração Op. 24 (1889)
·         Also sprach Zarathustra [Assim falou Zaratustra], Op. 30 (1896)
·         Don Quixote, Op. 35 (1897)
·         Sinfonia Doméstica Op. 53 (1903)
Uma Sinfonia Alpina, Op. 64 (1915)

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