Apresentei no dia 18/06/2009 minha Monografia, com o título: ARTE, CULTURA E TURISMO NAS IGREJAS DO CENTRO DE FORTALEZA E NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA. Em que defendi a morte como fonte de pesquisa histórica e patrimonial imaterial. Disponibilizo, aqui, o resumo do trabalho. Gostaria de divulgar mais este campo de atuação nas ciências humanas.
RESUMO
A morte pode ser vista como fonte para entendimento da própria vida. É uma memória que está presente no estudo da mentalidade de uma sociedade. Considerar a morte como fonte patrimonial é entender as últimas vontades dos mortos, a partir de seus vestígios encontrados no entorno de suas sepulturas. O cemitério pode ser local para identificação de elementos que demonstram a história social e artística de uma região. As obras arquitetônicas, os epitáfios e os símbolos encontrados e analisados nos túmulos valorizam e exaltam a preservação desse imenso patrimônio público. A concepção de patrimônio iniciou-se com a carta do Conde de Galveias ao governador de Pernambuco, para a conservação do Palácio de Duas Torres. A luta para conservação dessa temática viabilizou a organização legal para a valorização do patrimônio histórico nacional, com a criação de órgãos para sua defesa. Foi analisado o Cemitério São João Batista de Fortaleza, uma significativa fonte de estudos. A partir das experiências de atividades turísticas em igrejas e cemitérios realizadas no mundo, sobretudo na França, foi analisada a utilização turística dos cemitérios no Brasil e em outros países. O tema é, um tanto, curioso, mas o turismo em cemitérios tem crescido muito. Embora, no Brasil, ainda esteja só iniciando.
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