quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

sacrifício de louvor


Ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor. (Hb 13.15.)
Um missionário chegou certa vez à entrada estreita e escura de um cortiço e, enquanto procurava entrar, tropeçando nos lixos e entulhos, ouviu uma voz que dizia: "Quem está aí, meu bem?" Riscando um fósforo, viu um quadro de sofrimento e pobreza terrena, mas de santa confiança e paz, "talhado em ébano": com olhos calmos e tocantes, incrustados entre as rugas de um rosto preto e marcado, ali estava a velhinha sobre um catre, no meio de farrapos.
Era uma noite gélida de inverno, e ela não tinha fogo para se aquecer, nem carvão, nem luz. Não jantara, nem almoçara, nem tomara café. Parecia não ter nada, senão reumatismo e fé no Senhor. Ninguém poderia estar tão completamente exilado de circunstâncias agradáveis, no entanto, o cântico favorito desta velha criatura dizia assim:
Meu sofrimento ninguém vê
Ninguém, senão Jesus.
Meu sofrimento ninguém vê
Gloria, aleluia!
Há vez que estou lá em cima;
Há vez que estou lá em baixo;
Às vezes, bem lá em baixo, rente ao pó...
Às vezes brilha luz ao meu redor
Glória, aleluia!
E assim prosseguia: "O meu trabalho ninguém vê", "O meu problema ninguém vê", com o coro sempre repetindo: "Glória, aleluia!" E a última estrofe dizia:
Minha alegria ninguém vê,
Ninguém, senão Jesus!
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos." Somente com palavras bíblicas podemos descrever o ânimo daquela velhinha de cor.
Vejamos Lutero em seu leito de enfermidade. Entre gemidos, ele conseguiu pregar nestes termos: "Estas dores e aflições são como os tipos que os impressores assentam. Como estão agora, temos que os ler de trás para diante, e parecem sem sentido; mas lá em cima, quando o Senhor Deus nos colocar na vida futura, descobriremos que eles formam uma escrita magnífica." Mas embora esteja de trás para diante, podemos começar a ler a escrita já aqui! Lembremo-nos de Paulo, andando pelo convés do navio em meio ao temporal, e confortando a tripulação: "Tende bom ânimo". Paulo, Lutero e a velhinha de cor são como girassóis, olhando sempre para o lado luminoso, olhando para a face de Deus. — Wm. C. Barnett 

(28 de fevereiro - Mananciais no Deserto)

domingo, 11 de fevereiro de 2018

UIPA


Presidente: Geuza Leitão
Fortaleza, CE
Tel: (85) 3224-3064 e 3261-3330
E-mail: geuzaleitao@bol.com.br

A União Internacional Protetora dos Animais (Uipa) é a mais antiga associação civil do país, sem fins lucrativos. Tem como objetivo lutar contra a exploração, o abandono e a crueldade que vitimam os animais, promovendo o reconhecimento de seus direitos, a edição e o fiel cumprimento das leis que os protegem. A Uipa também acolhe, recupera e encaminha, anualmente, mais de mil animais para adoção.


Nossa Senhora

Nossa Senhora em Lourdes e sua devoção começaram no dia 11 de fevereiro de 1858, na pequena vila de Lourdes, França. Nesse dia, três amigas foram buscar lenha na mata que ficava perto da vila: Bernadete Soubirus de 14 anos, sua irmã Marie Toinette de 11 anos e a amiga Jeane Abadie, de 12 anos.

História de Nossa Senhora em Lourdes

A caminho do rio Gave, passaram por uma gruta. Ali, Bernadete ouviu a voz de uma mulher chamando-a carinhosamente. A voz vinha de dentro da gruta. Curiosa e obediente, Bernadette entrou e viu a figura de uma jovem senhora vestida de branco, com uma faixa azul na cintura e um rosário de contas de pérolas em sua mão.
As duas começaram a rezar juntas, e pouco depois, Maria desapareceu. Por um período de cinco meses, Nossa Senhora de Lourdes apareceu para as três meninas, sempre marcando o dia e a hora que iria aparecer para elas.

Sofrimento de Bernadete e das crianças

A notícia se espalhou e muitas pessoas foram à gruta no desejo de ver Nossa Senhora de Lourdes, mas só as crianças viam, o que gerou muita desconfiança e dúvida na população. Muitas vezes Bernadete foi vitima de agressões e zombarias feitas pela população.
O próprio governo francês se envolveu na polêmica e interditou a gruta por um determinado tempo. Nessa ocasião. Bernadete, porém, fortalecida pela graça de Deus, se manteve firme e insistia que Nossa Senhora pediu para que se construísse uma capela no local das aparições.

Milagres de Nossa Senhora de Lourdes

Tanto a população quanto a Igreja desconfiaram de Bernadete e das crianças que viam Nossa Senhora de Lourdes. E esta resistência começou a ficar muito séria. Por isso, Nossa Senhora, numa de suas últimas aparições, disse a Bernadete que fosse à gruta em determinado dia e hora e começasse a cavar o chão com as próprias mãos. Bernadete obedeceu e no local onde ela cavou, começou a brotar água e nunca mais parou. E era sabido por todos que ali, era um lugar seco onde jamais tivera fonte de água.
Ao saber da água que brotou na gruta, o povo começou a ir até lá em busca de cura. Então, começaram a acontecer curas inexplicáveis entre o povo que se banhava nas águas da gruta de Lourdes. Curas de pessoas deficientes físicas, paraplégicos e de enfermidades incuráveis, confirmadas por médicos e cientistas. As curas, aliás, nunca deixaram de acontecer em Lourdes até hoje. Tanto que lá existe uma comissão de médicos pronta para avaliar e atestar se determinada cura foi ou não um milagre.

Imaculada Conceição

Uma das grandes revelações de Maria em Lourdes foi afirmar que Ela era a Imaculada Conceição, título que o Papa Pio IX havia dado a Maria 4 anos antes em Roma. Bernadete e as meninas não tinham conhecimento disso. Esse título é um Dogma de Fé da Igreja, uma verdade de fé que os católicos acreditam.

Devoção a Nossa Senhora de Lourdes

No ano de 1876 foi edificada a Basílica de Lourdes no local em que Maria havia aparecido. Um local que recebe anualmente milhões de peregrinos do mundo inteiro. Hoje este Santuário está em uma área com várias Igrejas e outras instituições construídas em torno da gruta.
Bernadete foi Canonizada pelo Papa Pio XI no dia 8 de dezembro do ano de 1933 e Lourdes tornou-se um dos maiores locais de visitação dos peregrinos do mundo todo.
 Oração a Nossa Senhora de Lourdes
Ó Virgem Puríssima, Nossa Senhora de Lourdes, que vos dignastes aparecer a Bernadette, no lugar solitário de uma gruta, para nos lembrar que é no sossego e recolhimento que Deus nos fala, e nós falamos com Ele. Ajudai-nos a encontrar o sossego e a paz da alma, que nos ajudam a conservar-nos sempre unidos em Deus. Nossa Senhora da gruta, dai-me a graça que vos peço e tanto preciso, (pedir a graça). Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Cristo é o meu sol - Ivan Medeiros

Oração para viver o agora


             O passado já não existe. Mesmo que as pessoas tenham me maltratado, não estou mais presa a isso. Não me preocupo com os fatos do passado. Mesmo que alguém tenha feito algo inconveniente para mim, já passou. Sendo filha de Deus, já perdoei a todos. Deus, muito obrigada.

10 de fevereiro




Não vos vingueis a vós mesmos, amados. (Rm 12.19.)
 Há ocasiões em que ficar quieto requer muito mais força do que agir. A serenidade muitas vezes é a maior demonstração de força. Às acusações mais vis e mortais Jesus respondeu com um silêncio tal, que provocou a admiração do juiz e dos circunstantes. Aos insultos mais pesados, aos mais violentos maus-tratos e zombadas, que sem dúvida trariam indignação a um coração mais fraco, Ele respondeu com serenidade muda e complacente. Os que são injustamente acusados, e maltratados sem razão, sabem quanta força é necessária para ficarem calados.
Os homens podem julgar mal teus alvos
E podem crer que com razão te culpam,
Dizer que estás errado;
Segue em silêncio pelo teu caminho;
Cristo é o Juiz, não eles, vai sem medo;
E Ele É teu Advogado.
 Paulo disse: "Em nada considero a minha vida preciosa para mim mesmo".
 Ele não disse que as ofensas não o feriam. Uma coisa é ser ferido e outra coisa é sentir-se abalado porque foi ferido. São Paulo tinha um coração muito sensível. Não lemos a respeito de nenhum apóstolo que chorasse, como Paulo chorou. É preciso que um homem seja forte, para poder chorar. Jesus chorou, e Ele foi o homem mais perfeito que já viveu. Portanto, Paulo não disse que as injúrias não o feriam.
 Ele não julgava os fatos como nós geralmente somos inclinados a julgar; ele não se importava com a comodidade; não se importava com sua vida mortal. Preocupava-se apenas em ser leal a Cristo, ter a Sua aprovação. Para o apóstolo Paulo, mais do que para qualquer outro, o trabalho de Cristo já era recompensa suficiente, o Seu sorriso, o céu. — Margaret Bottome 
 - Do Livro Mananciais no Deserto -

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Este título, Maria já recebeu nas Sagradas Escrituras. Nelas o lírio, por sua beleza pura e sublime perfume, é usado com frequência para designar as virtudes: a dignidade real; a beleza da sabedoria e a união esponsal. É muito fácil compreender porque a Virgem Maria sempre foi comparada à esta flor. O lírio é o símbolo da pureza e da beleza perfeita, em toda a natureza. E a Imaculada Conceição de Maria lhe conferiu a eterna pureza do corpo, a beleza perfeita da alma e o espírito pleno de sabedoria. 
Por isto, Maria é o lírio de Deus, a única criatura plena de todas as graças. 

Maria foi cantada em verso e prosa como um campo de lírios, e também, representada segurando um lírio na mão ou ladeada por estas flores. Mas a expressão latina: "lilium inter spinas", ou seja: "lírio entre espinhos", citada na Ladainha de Nossa Senhora de Loreto escrita em 1578, sem dúvida alguma é aquela que melhor descreve a Mãe de Deus.

Esta comemoração se refere à primeira igreja dedicada à Nossa Senhora do Lírio. Situada na abadia cisterciense fundada em 1244, pelo rei Santo Luís IX e a rainha Branca de Castela, sua virtuosa mãe, que cedeu um castelo de sua propriedade em Melun, França. Antes de falecer, em 1252, a rainha-mãe expressou o desejo de ser sepultada na igreja desta abadia.

As incontáveis graças e milagres alcançados por intercessão de Maria são uma constante na cristandade desde os primeiros séculos. Muitos destes episódios prodigiosos foram testemunhados e acabaram entrando para as tradições populares cristãs. Estas, por sua vez, determinaram o surgimento das igrejas santuários, meta de peregrinação e romaria dos devotos do mundo todo.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

As diferenças entre religião e espiritualidade:


A religião não é só uma, mas centenas. A espiritualidade é uma.
A religião é para os adormecidos. A espiritualidade é para os despertos.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados. A espiritualidade é para os que ouvem a sua voz interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas. A espiritualidade convida a raciocinar tudo, a questionar tudo.
A religião impõe, ameaça e amedronta. A espiritualidade dá paz interior.
A religião fala de pecado e de culpa. A espiritualidade faz aprender com o erro.
A religião reprime e torna falso. A espiritualidade descobre.
A religião não pergunta nem questiona. A espiritualidade questiona tudo, pois sabe que tudo muda.
A religião é humana, é uma organização com regras. A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisão. A espiritualidade é causa de união.
A religião lhe busca para que creia. A espiritualidade tem que ser buscada por você.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado. A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo. A espiritualidade se alimenta da confiança.
A religião faz viver no pensamento. A espiritualidade faz viver na consciência.
A religião se ocupa do fazer. A espiritualidade se ocupa do Ser.
A religião alimenta o ego, pois uma se diz melhor que a outra. A espiritualidade faz transcender o ego.
A religião faz renunciar ao mundo. A espiritualidade faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração. A espiritualidade é meditação.
A religião sonha com a glória e o paraíso. A espiritualidade faz vivê-lo aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro. A espiritualidade vive no presente.
A religião é prisão na memória. A espiritualidade é liberdade na consciência.
A religião crê na vida eterna. A espiritualidade faz consciente dela.
A religião dá promessas para depois da morte. A espiritualidade é encontrar Deus em seu interior.

Flor-de-Lótus


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

FEVEREIRO


            Na sombra da sua mão me escondeu; fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava. (Is 49.2.)
            "Na sombra." Todos nós precisamos estar ali de vez em quando. A claridade do dia brilha demais; nossos olhos ficam  irritados e incapazes de discernir as delicadas nuanças de cor ou aprecias os tons neutros: o ensombreado do quarto de enfermidade; a ensombreada casa de pranto; o ensombreado viver de onde fugiu o sol.
            Mas não temamos! É a sombra da mão de Deus. Ele está guiando a nossa vida. Há lições que só podem ser aprendidas ali. A fotografia do  Seu rosto só pode fixar-se na câmara escura. Não pensemos que Ele nos deixou de lado. Ainda estamos na Sua aljava. Ele não nos lançou fora como algo sem valor. Está apenas guardando-nos bem perto, até chegar o momento de enviar-nos a executar algum trabalho em que o Seu nome será glorificado.
            Você, leitor, que está na sombra e solitário, considere como a aljava está atada ao guerreiro, ao alcance fácil de sua mão e guardada com todo o cuidado. — Christ in Isaiah, de Meyer.
            Há ocasiões em que a sombra fornece muito mais condições de crescimento. O milho cresce mais rapidamente na sombra das noites de verão. O Sol do meio-dia enrola-lhe as folhas; mas depressa elas se desenrolam se uma nuvem cobre o céu. A sombra faz um trabalho que a claridade não faz. A beleza das estrelas só é vista quando a noite chega. Há plantas que só florescem na sombra; e há muitos campos verdes em terras de neblina, de nuvens e de sombra
(Mananciais no Deserto)

Lammas - 2 de fevereiro no hemisfério Sul & 1º de agosto no hemisfério Norte

   Lammas, ou Lughnashad, o festival céltico em homenagem ao Deus Sol, ocorre em 1º de agosto no hemisfério Norte e 2 de fevereiro no hemisfério Sul.
Essa é a celebração das primeiras frutas da colheita.
   O Deus Sol agora se transforma no Deus das Sombras, doando sua energia às sementes para que a vida seja sustentada, enquanto a Mãe se prepara para assumir seu aspecto de Anciã.Durante esse tempo você poderá honrar a Deusa como a Senhora da Abundância e o Deus como o Sol que caminha para a morte.
Você poderá celebrá-los deixando libações de pão e cidra em Sua homenagem.
   O trabalho do Verão e da Primavera está finalmente terminado nessa primeira colheita.
Agora é o tempo de ensinar o que você aprendeu, com os frutos colhidos. Ramos de trigo assim como bonecas de milhos são símbolos tradicionais desse Sabbat.
   O pão é colocado sobre o Altar de decorado com frutas e vegetais da colheita.
Isso representa o início do ciclo da colheita. No Paganismo Ocidental, esse é um festival dos grãos e por isso é chamados muitas vezes de “o Sabbat das primeiras frutas”.
Oferendas de pão são servidas ao Povo das Fadas e deixadas para os animais.
Lammas honra o Deus céltico Lugh, que é o Deus das colheitas, do Fogo, da luz e do Sol.    Ele foi o Rei dos Tuatha de Danan e consorte de Dana, a primeira Grande Mãe da Irlanda. Dana, como a rainha de Lugh e a Deusa Mãe, é também honrada nesse Sabbat.
   A Morte sacrificial e o renascimento de Lugh, assim como a colheita dos grãos, estão sempre conectados a Lammas, simbolizando que sempre o Deus morrerá para renascer novamente através da benevolência da Deusa.
Outros aspectos desse Sabbat contêm a representação do crescimento do nascimento, da honra e do agradecimento à Deusa, pelo seu ventre que cultivou as sementes, e a Lugh, em seu aspecto de Deus Sol, pelas bênçãos e fertilização do ventre da Deusa com seu calor e luz.
   Lammas é um dos festivais célticos do Fogo.
Na Irlanda corridas e jogos eram feitos em nome de Lugh e sua mãe criadora Talitu.
   Lammas, que significa “massa”, é um nome mais recente para se referir a Lughnashad e começou a ser utilizado na Idade Média.
Esse é o dia em que os pães, feitos dos primeiros grãos das colheitas, são servidos e oferecidos aos Deuses antigos.
   Lammas é o tempo de honrar os aspectos de fertilidade e união da Deusa com o Deus, para gerar a fertilidade.
   Lammas é um dos quatro grandes Sabbats. Ocorre a ¼ de ano da chegada de Beltane. É um tempo tradicional para os trabalhos da Arte.
Para os magos naturais, o sentido da visão da luz que está trazendo a frutificação das sementes da Primavera é o mistério de Lammas.
Mas esse Sabbat também é um momento de espera, quando as sementes são colhidas na esperança doe novas vidas que virão.
Um dos costumes modernos dos pagãos é construir nesse dias, como parte da comemoração de Lammas, bonecas de milho, ou pequenas figuras feitas com pão.
As bonecas são colocadas no Altar para representar a Deusa Mãe que preside sobre a colheita.
Uma nova boneca é feita nesse Sabbat e a antiga é previamente queimada para trazer boa sorte.
Lughnashad (que significa literalmente “festa ou festival de Lugh”) era a festa céltica que comemorava os jogos funerais de Lugh. Porém, não a morte de Lugh, mas os jogos que Ele instituicionalizou para honrar a morte de sua mãe adotiva, Talitu.
Por isso Lughnashad da Irlanda é chamada de “Talitu Games”.
Uma característica comum dos jogos eram os casamentos de Talitu, os casamentos informais que eram firmados por um ano e um dia ou até o próximo Lammas.
Durante esse período, o casal decidiria se queria ficar junto ou romper com o casamento para que cada um seguisse o seu próprio caminho.
Esses casamentos foram comuns até os anos de 1500 e as cerimônias eram geralmente solenizadas por um poeta, um bardo ou um Sacerdote ou Sacerdotisa da Antiga Religião.
   Para muitos do Ocidente, o início de Agosto, no hemisfério Norte, prenuncia a expectativa da colheita do trigo.
Uma das lendas conta que em Lammas o Rei de Tara fez uma festa contendo um produto de cada provincia de seu reino.
   Ele não só mostrou como e quanto o seu reino era próspero, como o seu agradecimento pela colheita.
   Por isso esse é o festival que dá graças por toda bondade que recebemos da Terra.
Como parte desse processo de agradecimento, a primeira colheita de grãos maduros é colocada dentro da massa do pão que é partilhado com todos os membros da comunidade que festejam o Sabbat.
   As massas são moldadas na forma de Sol, simbolizando o Deus da colheita, ou simplesmente em formato redondo representando a Deusa e a Roda do Ano, ou em forma circular com um trigo no topo dele.
Pães recém-assados são parte importante da celebração de Lammas.

   O pão é elemental por si: Terra, Ar, Fogo e Água são combinados em uma substância que sustentou milhares de pessoas durante séculos.
O pão combina as sementes da terra (farinha), com a água, a substância que deu origem a todas as coisas. O sal é o grande agente purificador. A levedura, o sagrado transformador dos Deuses, o segredo. Quando o sovamos, estamos trabalhando com a energia do ar, pois é assim que o pão ganha forma. Finalmente, quando ele vai ao forno, entra em contato com o elemento Fogo. Dessa forma todos os elementos estão presentes no pão.
   Em Lammas o Sol está começando a declinar no céu, mas o grande calor do dia não evidencia a diminuição da luz.
É momento de celebrar a generosidade da colheita com poderosos ritos de gratidão.
   O Deus lentamente debilitado se sacrifica para alimentar seu povo.
Simbolizando o milho colhido, o Deus assume o papel de salvador para preservar a vida na Terra.
   Este é o primeiro Sabbat da parte escura do ano.
   Lammas, como um festival de fogo e de colheita, assume muitos temas sacrificiais.
Nossos antepassados sabiam que, para receber algo, deveríamos dar primeiro.
Nossos antepassados sacrificavam o melhor da primeira colheita para assegurar que as colheitas subsequentes fossem abundantes e cada vez maiores.
Essa cerimônia sacrificial se tornou o ponto central nos rituais de Lammas.
Antigamente, nesses rituais, havia uma efígie do Deus Milho feita com vime e outros materiais.
   O homem de vime era preenchido com todos os “sacrifícios” da aldeia: frutas, grãos, riquezas, vinho e outras oferendas eram colocados dentro dele. Uma fogueira enorme era construída e consagrada.
   Durante a cerimônia de Lammas, o homem de vime era lançado sobre o Fogo e sacrificado, levando assim os desejos das pessoas até o mundo dos Deuses.
   Esse Poderoso ritual usa o simbolismo do Fogo como o elemento mais etéreo e primitivo na Natureza.
   Enfatiza a relação do Fogo com os Deuses da vida e a centelha da criação.
   Por incrível que pareça, ainda executamos isso durante o rito de Lammas, o homem de vime hoje é feito de grãos, ou milho, que é queimado no Caldeirão.
   Nenhum oferecimento de qualquer fonte animal é usado.
   Oferendas típicas incluem grãos, flores, frutas, incensos, ervas, pedras, perfumes, desejos escritos no papel.
   Esse ritual incluí um banquete fantástico com muitos pães frescos e frutas.
Lammas é o tempo de dar gratidão pelo que você começou a receber e sacrificar o que você puder para receber mais.
Correspondências de Lammas
Cores: marrom, laranja, vermelho, amarelo.
Nomes alternativos: Lughnashad, Elembrios, Harvest Tide, Teltain, Lughnasa, Lunasa ou Laa Luanys e Véspera de Agosto (pois no hemisfério Norte esse Sabbat ocorre no início de agosto).

   Deuses: das colheitas e dos grãos.
Ervas: peônia, flor de trevo, heliotrópio, verbena, murta, rosa, girassol, musgo irlandês, trigo, salga, centeio, aveia, cevada, arroz, alho, cebola, manjericão, menta, babosa, acácia, folha de maçã, folha de framboesa, folha de morango, folha de uva, azevinho, confrei, calêndula, vinheiro, hera, avelã, espinheiro-preto, sabugueiro.
   Pedras: olho-de-gato, citrino, aventurina, topázio dourado, obsidiana, ágata, musgosa, rodocrosita, quartzo claro, mármore, ardósia, granito, seixos de rio.
Pesquisa realizada pela internet. Infelizmente não me recordo da autoria, mas agradeço e abençôo que nos gratificou com esse belo material.
Feliz Lammas a todos e que o Deus-Pai e a Deusa estejam com todos.


ORAÇÃO SAGRADA DA BRUXA Sou filha do Vento, do Mar, das Estrelas, da Lua… Sou filha da Natureza, amante do Sol… Levando a Luz no âmago de minha alma… Sou filha da Deusa… Levando todas as suas faces em mim… Sou mística… Sou mulher… Sou bruxa… Eu faço a vida se tornar mágica… Sou filha da Terra, da Água, do Fogo, do Ar… Sinto a energia da Vida fazendo parte da minha essência… E assim… Sou eu… Somos nós… É a Magia no todo!”