sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Sobre os Animais


(...) recebei como obrigação sagrada o dever de amparar os animais na escala progressiva de suas posições variadas no planeta. Estendei até eles a vossa concepção de solidariedade, e o vosso coração compreenderá, mais profundamente, os grandes segredos da evolução, entendendo os maravilhosos e doces mistérios da vida.

Francisco Cândido Xavier (Emmanuel) “Sobre os animais”.

            Variados Benfeitores Espirituais, através de médiuns renomados, pediram a inclusão dos animais e da Natureza nas considerações e ações morais humanas, desde a renovação de hábitos alimentares, na direção das dietas vegetarianas, até o apoio aos movimentos de proteção e defesa dos animais e da Natureza, inclusive com a utilização dos recursos terapêuticos espíritas incluídos os de natureza mediúnica – no socorro aos animais. Os Benfeitores até mesmo nos pediram que aprendamos a Lei de Deus pela contemplação da Natureza.

Waldo Vieira (Pelo Espírito André Luiz) “Perante os animais”.

É a conduta moral que inclui, no esforço de se vivenciar a Lei de Deus, não somente o bem dos seres humanos, mas também, o bem dos não humanos e de toda a Natureza.

            Esse esforço vem ao encontro do socorro ao panorama planetário, que se encontra ambientalmente dramático, onde os animais vêm sofrendo enormemente com os diversos tipos de violências causados pela Humanidade, seja por meio da alimentação humana, devido às opções de vestuário, de entretenimento, das linhas cosméticas, etc.

“Recorda os elos sagrados que nos ligam uns aos outros na estrada evolutiva e colabora na extinção da crueldade com que até hoje pautamos as relações com os nossos irmãos menores”. Chico Xavier – Alvorada do Reino.

“Diferimos também dos vitalistas em não vermos entre os animais e o homem mais do que uma diferença de grau, não de natureza”. Gabriel Delanne – A Evolução anímica.

“São eles (os animais) os nossos parentes mais próximos, apesar da teimosia de quantos persistem em o não reconhecer”. Pelo Espírito Emmanuel – Sobre os Animais.

O sentimento de curiosidade é, na maioria deles, altamente avançado, e muitas espécies nos demonstram as suas elevadas qualidades, exemplificando o amor conjugal, o sentimento da paternidade, o amparo ao próximo, as faculdades de imitação, o gosto da beleza. Para verificar a existência desses fenômenos, basta que se possua um sentimento acurado de observação e de análise.

   “O animal está sujeito à luta ardente pela vida. Entre as ervas do prado, as folhas e a ramaria dos bosques, nos ares, no seio das águas, por toda parte desenrolam-se dramas ignorados. Em nossas cidades prossegue sem cessar a hecatombe de pobres animais inofensivos, sacrificados às nossas necessidades e entregues nos laboratórios ao suplício da vivissecção.

(...) na qualidade de filhos endividados para com Deus e a Natureza, devemos prosseguir no trabalho educativo, acordando os companheiros encarnados, mais experientes e esclarecidos, para a nova era em que os homens cultivarão o solo da Terra por amor e utilizar-se-ão dos animais com espírito de educação, respeito e entendimento.

- Semelhante realização é de importância essencial na vida humana, porque, sem amor para com os nossos inferiores, não podemos aguardar a proteção dos superiores; sem respeito para com os outros, não devemos esperar o respeito alheio.

 (...) quem devora os animais, incorporando-lhes as propriedades ao patrimônio orgânico, deve ser apetitosa presa dos seres que se animalizam. Os semelhantes procuram os semelhantes. Esta é a Lei.

  “Em todos os reinos da Natureza palpita a vibração de Deus, como o Verbo Divino da Criação Infinita; e, no quadro sem-fim do trabalho da experiência, todos os princípios, como todos os indivíduos, catalogam os seus valores e aquisições sagrados para a vida imortal”. (Francisco Xavier “O Consolador” – “Ciências Fundamentais”).

Onde esteja a perturbação da harmonia universal, aí se encontra o adversário do Senhor.

                        A agressão ecológica, em forma de violência cruel contra as forças mantenedoras da vida, demonstra que o homem, em nome da sua liberdade, destrói, mutila, mata e mata-se, por fim, por não saber usá-la conforme seria de desejar.

                        A liberdade começa no pensamento, como forma de aspiração do bom, do belo, do ideal, que são tudo quanto fomenta a vida e a sustenta, dá vida e a mantém.

   Existimos para colaborar no progresso da Criação, edificando o bem para todas as criaturas. Somos valorizados pelas Leis Divinas.

Os reinos da Natureza estão sob a responsabilidade direta dos homens, razão porque responderão perante as Leis Divinas, pelo que fizeram, em consciência, com os patrimônios da Natureza terrestre.

Joanna de Ângelis; “É através da sua vibração de generosidade que se desdobram os sentimentos de benevolência para com todos, de simpatia e afeto por todas as formas de vida, mesmo não sencientes: montanhas, pedras e metais diversos, vales, rios e mares, florestas e jardins”.

Joanna de Ângelis: “Ao lado das terapêuticas que minimizam e retardam o processo do Alzheimer estão a alimentação cuidadosa, vegetal e rica, até as orações, reflexões e ações do bem, quando se ainda possui discernimento... O sacrifício mais agradável a Deus é o da transformação moral do indivíduo”.


 Sede bons e caridosos: essa é a chave que tendes em vossas mãos. Toda a eterna felicidade se contém nesse preceito: “Amai-vos uns aos outros.”

Cada livro edificante é porta libertadora.

O livro espírita emancipa a alma nos fundamentos da vida.

O livro científico livra da incultura; o livro espírita livra da crueldade, para que os intelectuais não se desregrem na delinquência.

O livro de informações livra do atraso; o livro espírita livra do tempo perdido, a fim de que a hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.

Amparemos o livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos o livro espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.

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