Dizem que para se
gostar de gatos, animal que é independente por natureza, é preciso ter a alma
livre, sem a pretensão tipicamente humana de querer dominar a tudo e a todos.
Se o cão reflete
a aparência física de seu dono, como muitos dizem, o gato seria o espelho da
mente do ser humano, da personalidade e até das atitudes do seu dono.
Para Arthur da
Távola, o gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber.
Talvez esteja aí a chave de seu mistério: percepção. O gato não é um animal
óbvio, mas cheio de sutilezas. E quem é “pego” por aquele seu gostoso ronronar
está fadado a ficar enfeitiçado por este bichano pelo resto da vida.
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