Roda do Ano é o
calendário que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e principalmente
a dos celtas e que era um tanto quanto diferente da atual, semelhantemente
ao zodíaco. Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico. Seus
calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o
ciclo lunar.
Os antigos bruxos, Wiccanos,
neo pagãos e os Druidas celebram diversos festivais sazonais do ano, que são
conhecidos como Sabás; estas reuniões são geralmente conhecidas como Roda do Ano e festejam as
estações anuais e suas colheitas. Os mais ecléticos, ou até mesmo os
adeptos do gardnerianismo, celebram um conjunto de oito Sabás, enquanto em
outros grupos, como o Clan of Tubal Cain, eles celebram somente quatro. Os
quatro Sabás que são comuns a todos esses grupos são conhecidos como cross-quarter day, e geralmente são
referidos como Grandes Sabás. Sua origem provém dos antigos celtas da Irlanda, e
possivelmente de outras regiões da europa ocidental. Nos livros The Witch-Cult in Western
Europe (1921) e The God of the Witches (1933) da egiptóloga Margaret Murray, interessada no
histórico Culto Bruxo, ela afirma que estes quatro festivais de cristianização tinham
sobrevivido e haviam sido celebrados na religião pagã de bruxaria.
Consecutivamente, quando a Wicca começou a se desenvolver na década de 1930 e
na década de 1960, muitos grupos, como o de Gerald Gardner, adotaram a
comemoração desses quatro Sabás descritos por Murray. Gardner fez uso dos nomes
em inglês desses feriados, dizendo que "os quatro grandes Sabás são o
Candlemass, May Eve, Lammas, e o Halloween; os equinócios e solstícios também
são celebrados."
As
observações dos rituais podem mostrar a influência cultural dos festivais a
partir dos nomes que tomaram, bem como a influência de outras culturas
independentes.
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