Quando nos reportamos à vontade
de Deus, referimo-nos ao controle da Sabedoria perfeita que nos rege o destino.
E, observando nossa condição de espíritos eternos, acalentados pelo Infinito
amor da Criação, ser-nos-á fácil reconhecer as determinações de Deus nos
eventos do caminho, a nosso respeito, já que Ele preceitua para nós: saúde, não
doença; trabalho e não ócio; Conciliação e não discórdia; Paz, não
desequilíbrio; tolerância, não intransigência; esperança, não desânimo;
conformidade, não desespero; perdão, em vez de ressentimento, prudência em vez
de temeridade; Coragem, não fraqueza; humildade, não subserviência, amor, não
indiferença...
Se dificuldades, sofrimentos,
desacertos e atribulações nos agridem a estrada, são eles criações nossas,
repercussões de nossos atos de agora ou do passado, que precisamos desfazer ou
vencer, a fim de nos ajustarmos à vontade de Deus, que nos deseja unicamente o
bem, a felicidade e a elevação no melhor que sejamos capazes de receber dos
patrimônios da vida, segundo as leis que asseguram a harmonia do universo.
Eis porque Jesus, exaltando
isso, nos ensinou a reafirmar em oração: “Pai nosso, que se faça a Tua Vontade,
assim na Terra como nos Céus”.
Emmanuel/Chico Xavier
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