sábado, 18 de abril de 2015

Maria da Encarnação

Era costume para a nobreza de sua época, confiar a educação de meninas ou adolescentes a congregações religiosas femininas. Nossa beata foi confiada na adolescência às Irmãs Menores de Nossa Senhora da Humildade, residentes de Longchamp. Retornou à sua família aos 14 anos. O desejo de fazer-se religiosa não foi autorizado por sua família. Aos 16 anos foi desposada pelo visconde Villemor, Pedro Acarie, homem de moral irrepreensível. Começou sua vida de casada e mãe, tendo seis filhos.
 Em 07 de abril de 1614, agora livre de qualquer obrigação do mundo, entrou no Carmelo de Amiens como uma simples “irmã conversa” (equivalente quase a uma “serva das irmãs”), de véu branco, com o nome de Maria da Encarnação. Ela viveu sua vida de reclusão, com humildade, trabalhando na cozinha e auxiliando as irmãs doentes. Sofreu especialmente com o modo áspero com o qual era tratada por uma nova priora advinda de outro Carmelo. Tinha muitos êxtases e visões que a confortaram em sua longa doença. Sofrendo más condições de saúde, foi transferida para o Carmelo de Pontoise em 07 de dezembro de 1616. Após longa e dolorosa doença, entregou sua bela alma a Deus no dia 18 de abril de 1618, aos 52 anos.  Seu corpo repousa na capela do mesmo convento.

Oremos
Senhor Deus, Todo-Poderoso, que concedeste à Beata Maria da Encarnação o dom de imitar fielmente o Cristo pobre e humilde, concede-nos também, pela intercessão desta santa, a graça de que, vivendo fielmente nossa vocação, caminhemos rumo à perfeição que Tu nos propões na pessoa de Teu Filho. Que vive e reina Contigo. Amém.


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