A Escolha de nossas companhias espirituais
Wilson
Czerski
Conhecido
palestrante disse certa vez que em matéria de companhias espirituais,
poderíamos adaptar perfeitamente o dito popular de que "diga-me com quem
andas e dir-te-ei quem és" por "Diga-me no que pensas e dir-te-ei com
quem andas".
é
bem assim que funciona a interação entre os indivíduos encarnados e
desencarnados. Atraímos pela força do simples pensamento, mas principalmente
quando acompanhado de emoções e sentimentos e pelos atos do nosso dia-a-dia, a
influência de outras mentes que conosco se afinizam.
Se
cultivarmos a disciplina de irradiar somente ideias positivas e equilibradas
que se fixam numa conduta moral elevada e sempre voltada para o bem de todos,
somos brindados com as companhias espirituais de mesma índole que conosco
estabelecem laços de amizade, simpatia e proteção.
Trazem-nos
suas inspirações sutis, auxiliam-nos a conduzir com segurança pelos caminhos da
vida, encorajam-nos nas difíceis horas das provas ou expiações, apresentam-se
aos amigos, que somos nós, durante os sonhos, fortalecendo nossos propósitos de
melhoria constante ou alertam para as ciladas preparadas por inimigos
desconhecidos ou não.
Porém,
se a invigilância mental for a tônica da nossa rotina, não nos deve surpreender
que sejamos assediados com maior ou menos frequência por entidades que, pela
lei da sintonia eletromagnética do pensamento, segundo a qual, cada qual atrai
o seu igual, vêm associar-se aos nossos desejos e incontinências.
Da
quase imperceptível obsessão simples à total subjugação psíquica e corporal que
pode levar aos sintomas clássicos da loucura, passando pelo estágio da
fascinação na qual não se admite estar sendo vítima de influência exterior e
invisível - situação a que se vêem até médiuns mais experientes -, todos
podemos ser apanhados pelas armadilhas complexas e fatais de espíritos ignorantes e maldosos, arrastando-nos para
quadros da depressão e das neuroses, das solicitações íntimas ao suicídio, conflitos
familiares e sociais, à perda da fé e do rumo da vida ou mesmo de graves
enfermidades de manifestações orgânicas.
Orai e vigiai, recomendou Jesus.
Fiscalizemos nossos pensamentos a cada momento. Melhoremos sua qualidade pelas
leituras edificantes e pelo enfrentamento sereno durante as rotinas de atividades da vida material.
Nem só de pão vive o homem, até porque o homem compõe-se do corpo físico, do
perispírito ou corpo energético e do espírito propriamente dito, e o alimento
deste é obtido pelo cultivo das virtudes e por uma casa mental organizada
segundo os preceitos do amor e da fraternidade.
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