A história do Panapaná começou quando Niedja teve o diagnóstico de câncer linfático. Ao dar a notícia para as amigas, ela comparou aquele momento que estava prestes a passar com um deserto, o qual ela precisaria atravessar. No entanto, no meio do caminho, ela teria muitos oásis e borboletas. Assim nasceu as “Borboletinhas da Ni”, cerca de cinquenta amigas que se uniram para apoiá-la nesse momento difícil e na busca incansável da cura.
Todos os dias, a médica cearense recebia um mimo, livros, imagens...
Assim, ela sentiria que não estava só. Quando passava por sessões de quimioterapia em São Paulo, as “borboletas” pousavam em outros jardins e levavam à instituições de caridade, orfanatos e asilos, carinho em forma de cestas básicas, material de higiene, lençóis e brinquedos.
Depois de curada, Niedja decidiu ser uma “borboleta” também, para fazer com que outras pessoas se sentissem como ela se sentiu: lembrada e amada. Ela contou toda a sua história em “Panapaná”, livro lançado em dezembro de 2015. Toda a renda dos exemplares foi destinada ao GAPO.
Dra. Niedja Bezerra |
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