Nem todos vão gostar de você.
Eu não quero (e não preciso) que fulano goste de mim. Eu já fui muito inclinada em tentar fazer as pessoas gostarem de mim. Hoje, percebi que agir como o outro espera, pouco acrescenta na minha vida.
Assegurar que eu estava sendo a “versão certa” de mim sempre foi um processo demorado e isso me drenava.
Muitas vezes, estava ocupada lendo a mente das pessoas para descobrir o que elas queriam ou achavam. Mas, eu não era feliz assim, tentando fazer com que todos gostassem de mim.
Hoje em dia, sei que há amizades que não demoram, não decolam e não merecem tanto a minha atenção.
É assim, aceitar que vamos nos dar bem com alguns e outros, nem tanto. Aceitar que tem gente que temos que conviver, mas não necessariamente gostar ou “ser gostada.”
Não é possível fazer com que todos gostem de nós. Aprendi que não funciona assim. E com certeza, não é vital para a nossa felicidade, pelo contrário.
E mesmo sendo a versão certa e perfeita, não garante que todos gostam de nós. A ironia é que, se não formos fieis a nós mesmos, mesmo quando as pessoas gostam de nós, aprovam aquela versão “fabricada” de nós, nos sentimos sozinhos, porque sem querer, perdemos o contato com o nosso eu verdadeiro. Por isso, cansei de me esforçar para fazer as coisas que fingia me energizar, mas na verdade, me drenavam.
Cansei de corroer a minha autoconfiança. Aceitar isso cria espaço para a felicidade entrar em nossa vida. Isso nos permite sair com pessoas que nos entendem, porque estamos dispostos a isolar as pessoas que não o fazem. Esse é o aprendizado que veio com a maturidade e adoraria ter aprendido uns aninhos antes.
Amei esse texto que encontrei na internet por acaso e tem tudo a ver comigo. Não lembro quem escreveu, mas acertou em cheio. Adivinhou meus sentimentos.
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