Em A.C, o mundo era politeísta
(adorava várias divindades). Os Celtas adoravam a Deusa, que podia mudar sua
forma constantemente aparecendo tanto como uma, como se dividindo em três
aspectos diferentes também… cada povo interpretava a Deusa de uma forma, com
nomes e aspectos diferentes, mas da mesma divindade…
As Moiras teciam, mediam e cortavam o fio
da vida dos mortais, mas Hécate podia intervir nos fios do destino. Muitas vezes foi representada com uma
foice ou punhal para cortar as ligações com o mundo dos vivos. O cipreste está associado à
imortalidade, intemporalidade e eterna juventude. Sendo a morte encarada como
passagem transformadora e não o fim assustador e definitivo, essa significação
tem origem na própria terra que dá
vida, dá a morte e transforma os frutos em novas sementes que irão renascer.
“Hécate, Senhora dos Caminhos
Ilumina minha
Escuridão
À Ti eu me
ajoelho
Entrego esta
noite em Teu nome
Hécate, traga
de volta minha dignidade
Pois hoje nada
tenho
Além de minha
total confiança em Ti
Hécate é a Deusa dos caminhos e seu poder de olhar
para três direções ao mesmo tempo sugere que algo no passado pode interferir no
presente e prejudicar planos futuros.
A Deusa grega nos lembra da importância
da mudança, ajudando-nos a libertar do passado, especialmente do que atrapalha
nosso crescimento e evolução, para aceitar as mudanças e transições. Às vezes
ela nos pede para deixar o que é familiar e seguro para viajarmos para os
lugares assustadores da alma. Novos começos, seja espiritual ou mundano
nem sempre são fáceis, mas Hécate está lá para apoiar e mostrar o caminho.
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Hécate tem poder sobre o céu, a terra e os mares |
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