sábado, 16 de novembro de 2019

A Noite de Hécate


Em A.C, o mundo era politeísta (adorava várias divindades). Os Celtas adoravam a Deusa, que podia mudar sua forma constantemente aparecendo tanto como uma, como se dividindo em três aspectos diferentes também… cada povo interpretava a Deusa de uma forma, com nomes e aspectos diferentes, mas da mesma divindade…
As Moiras teciam, mediam e cortavam o fio da vida dos mortais, mas Hécate podia intervir nos fios do destino. Muitas vezes foi representada com uma foice ou punhal para cortar as ligações com o mundo dos vivos. O cipreste está associado à imortalidade, intemporalidade e eterna juventude. Sendo a morte encarada como passagem transformadora e não o fim assustador e definitivo, essa significação tem origem na própria terra que dá vida, dá a morte e transforma os frutos em novas sementes que irão renascer.
“Hécate, Senhora dos Caminhos
Ilumina minha Escuridão
À Ti eu me ajoelho
Entrego esta noite em Teu nome
Hécate, traga de volta minha dignidade
Pois hoje nada tenho
Além de minha total confiança em Ti
Hécate é a Deusa dos caminhos e seu poder de olhar para três direções ao mesmo tempo sugere que algo no passado pode interferir no presente e prejudicar planos futuros.
A Deusa grega nos lembra da importância da mudança, ajudando-nos a libertar do passado, especialmente do que atrapalha nosso crescimento e evolução, para aceitar as mudanças e transições. Às vezes ela nos pede para deixar o que é familiar e seguro para viajarmos para os lugares assustadores da alma. Novos começos, seja espiritual ou mundano nem sempre são fáceis, mas Hécate está lá para apoiar e mostrar o caminho.
Hécate tem poder sobre o céu, a terra e os mares

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