segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Eu sou uma chuva de bênçãos


Seja ele como a chuva que desce sobre a campina ceifada. (Sl 72.6.) 

    Amós fala das ceifas do rei. O nosso Rei tem muitas segadeiras, e está continuamente aparando os Seus gramados. Quando se ouve o tinido da pedra de amolar sobre a lâmina da segadeira, já se sabe que milhares de folhas verdes de grama e centenas de florzinhas vão ser cortadas. Tão bonitas que estavam pela manhã, mas dentro de uma ou duas horas estarão empilhadas em longas fileiras — murchas.
    Assim, na vida humana, nós apresentamos um belo espetáculo antes que venha a segadeira da dor, a tosquia do desapontamento, a foice da morte.
    Não há método de se obter um gramado aveludado, senão através de repetidas aparas; e não há maneira de se desenvolver um espírito tenro, equilibrado e compassivo senão através das aparas de Deus. Quantas vezes a Palavra compara o homem à erva, e a sua glória à flor da erva! Mas quando a erva é ceifada e seus tenros brotos estão sangrando, e onde havia flores há desolação, temos a melhor hora para caírem as chuvas suaves e mornas. Ó alma, você foi tosada! O Rei vem a você com Sua afiada segadeira! Não tema a segadeira — depois dela virá a chuva de bênçãos. — F. B. Meyer 
11 de novembro  -  Mananciais no deserto

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